Explore a ilha e descubra por que a biodiversidade de Fernando de Noronha é tão protegida.
Nós te levamos para conhecer o único arquipélago brasileiro habitado que é tombado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade.
Há quem diga que não vale a pena visitar Fernando de Noronha, por conta das taxas cobradas, e dos preços de produtos e serviços. Certamente, as pessoas que dizem isso não foram apresentadas à verdadeira Noronha. Podemos dizer que a biodiversidade de Fernando de Noronha é um tesouro no meio do Oceano Atlântico; tão perto e tão acessível aos brasileiros que, apesar de famoso, ainda precisa ser mais valorizado.
Neste post vamos listar algumas das muitas razões pelas quais Fernando de Noronha deveria estar no topo da lista de destinos dos brasileiros e praticantes do ecoturismo, e indicar os melhores passeios para que você comprove tudo isso. Confira a seguir a primeira razão:
Fernando de Noronha é Patrimônio da UNESCO
Desde agosto de 2001, o nosso famoso arquipélago brasileiro é tombado como patrimônio natural da humanidade. O reconhecimento abrange a rica biodiversidade de Fernando de Noronha e do Atol das Rocas – um anel de corais de incrível beleza cênica, localizado a 267 Km de Natal-RN – ambos considerados oásis de vida marinha.
No mar está a razão pela qual a Unesco – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – tombou a biodiversidade de Fernando de Noronha, e é no mergulho autônomo e mergulho livre que você, turista, irá comprovar.
De microrganismos até grandes tubarões: todos encontram ali ambiente propício para viver, se alimentar, reproduzir, ou passar longas temporadas.
No passeio que inclui o mergulho autônomo ou mergulho de cilindro, nós da Atalaia Turismo oferecemos opções para quem nunca mergulhou na vida, e para os mais experientes.
A vantagem de fazer o agendamento com a Atalaia é garantir junto o seguro-turista, o sistema de gestão de segurança e o transfer de ida e volta.
Se você é novato no mar, fará o “mergulho de batismo”, onde cada pessoa é acompanhada individualmente por um instrutor, que faz a condução completa do passeio, colado ao mergulhador (assim como acontece nos voos de asa delta, parapente, sabe?). Para esta experiência transformadora você não precisa saber nadar. O equipamento e o instrutor garantem a sua flutuabilidade.
O batismo pode ser feito indo até o ponto de mergulho de barco ou entrando na praia do Porto mesmo. O nosso mergulho de praia tem maior duração de fundo, e rende não só a apreciação da vida marinha, mas também o encontro com um navio naufragado.
Riqueza das aves de Noronha
Outra forte razão para conhecer a biodiversidade de Fernando de Noronha é a concentração de aves marinhas. Segundo o projeto Aves de Noronha – que atua na Ilha desde 2018, o arquipélago abriga a maior biodiversidade de aves marinhas do país.
Dá para ver na Ilha quase 90 espécies diferentes de aves, além de duas que só existem aqui: o sebito (Vireo gracilirostris) e a cocoruta (Elaenia ridleyana) de Noronha.
Para observar essa biodiversidade de aves em Noronha sugerimos as trilhas Costa Azul, que visita a Ponta das Caracas, a Trilha do Capim-açu que é o local mais conservado da Ilha, e a Costa dos Mirantes que além de contemplar muitas espécies de aves, ainda termina na Praia do Sancho, eleita 6 vezes a melhor do mundo por usuários da TripAdvisor.
EP: AVES DE NORONHA: O CÉU TAMBÉM CANTA
Aves: o céu também canta. Nesse episódio a gente aprende mais com as aves que moram em Noronha, através da conversa com Cecília Licarião, que coordena o projeto Aves de Noronha.
Animais e plantas que só existem em Noronha
Por fim, destacamos o caráter especial das Ilhas Oceânicas: o “endemismo”. O termo é usado por cientistas para indicar o surgimento de novas espécies, que pelo isolamento geográfico ao longo de milhões de anos, e a capacidade de adaptação, tornaram-se indivíduos únicos. Falamos de alguns deles a seguir:
Na ilha, além do sebito e da cocoruta, você encontrará também a mabuya (pequeno e simpático lagarto, visto em abundância nas encostas e praias), a donzelinha-de-rocas (peixe pequenininho, amarelo e roxo, com fama de valente), e a Amphisbaena ridleyi ou cobra-de-duas-cabeças, que apesar do nome popular não é uma cobra, mas um pequeno réptil desprovido de patas que vive cavando túneis.
Já na lista das plantas que compõem a biodiversidade de Fernando de Noronha, destacamos duas árvores imponentes e que cumprem papel determinante para a reprodução de aves: a Gameleira de Noronha (Ficus noronhae) com suas extensas raízes aéreas, e o Mulungu (Erythrina velutina) que floresce entre agosto e setembro, pintando de laranja ruas e trilhas da Ilha.
Para ver essas raridades, indicamos os passeios que passam dentro do Parque Nacional Marinho – área mais preservada.